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Again -

O meu sonho, como me mostra os seres diferentes do que são. O mistério? O olhar... todo o universo esta nele, já que ele o vê, já que ele o reflete. Contém o universo, as coisas e os seres, as florestas e os oceanos... e nele há ainda algo a mais, a alma, há o homem que pensa, o homem que ama, o homem que ri, o homem que sofre! sim, a alma tem a cor do olhar.
       O olhar de quem nos ama, pense nele! Bebe a vida aparente para alimentar o pensamento. Beber o mundo, a cor, o movimento, os livros, os quadros, tudo o que é belo e o que é feio, e transforma tudo isso em idéias. E quando nos olha, dá-nos a sensação de uma felicidade que não é desta terra. Faz-nos pressentir o que sempre ignoramos, faz-os compreender que as realidades dos nossos sonhos não passam de miseráveis restos. 

07:21

Porque somente as flores cheiram tão bem, as grandes flores deslumbrantes ou pálidas, cujos tons, cujas nuances agitam o meu coração e perturbam os meus olhos? São tão belas, de estruturas tão finas, variadas e sensuais, entre-abertas como órgãos, mais tentadoras do que bocas e côncavas com lábios curvados, dentados, carnudos, pulverizados por uma semente de vida que, em casa uma, engendra um perfume diferente.
        São as únicas no mundo que se reproduzem sozinhas, sem nódoa para a sua inviolável raça, exalando ao redor o incenso divino do seu amor, o suor aromático de suas caricias, a essência de seus corpos ornados com todas as graças, elegâncias e formas, que têm o esplendor de todas as colorações e a sedução inebriante de todos os perfumes... 

The Lovely Bones





Lembro de quando eu era bem pequena. Tão pequena que mal dava para olhar por cima da mesa. Havia um globo de neve. E eu me lembro do pinguim que vivia dentro do globo. Ele estava sozinho lá dentro e eu ficava preocupada. 

Lembro de quando ganhei uma câmera de aniversário. Adorava como as fotos capturavam os momentos antes que acabassem. Era isso que eu queria ser: uma fotografa da vida selvagem. Imaginava que quando fosse maior, observaria elefantes e rinocerontes. Mas por enquanto me contentava com a Grace Tarking. 

São estranhas as lembranças que guardamos. Lembro de ir com o papai no sumidouro da fazenda dos Connors. Era fascinante como a terra podia engolir as coisas. E me lembro da menina que morava lá, Ruth Connors. O pessoa da nossa escola dizia que ela era esquisita. Mas agora sei que ela via coisas que os outros não viam. 

E me lembro da pior coisa que aconteceu a nossa família.O dia em que meu irmão caçula parou de respirar. E me lembro do brilho nos olhos do meu pai, o alivio. Não eramos essas pessoas sem sorte, para quem acontecem coisas ruins sem motivo nenhum.

A vovó previu que eu teria uma vida longa e feliz por salvar meu irmão. E como sempre a vovó Lynn estava errada. 

Meu sobrenome é Salmon, salmão, igual ao peixe. Meu nome, Susie. Tinha 14 anos, quando fui assassinada, em 6 de dezembro de 1973. Foi antes de colocarem fotos de crianças desaparecidas em caixas de leite e nos noticiários. Quando as pessoas acreditavam que essas coisas não aconteciam. 

Eu não estava segura, um homem do meu bairro estava me observando. Se eu não tivesse desatenta teria percebido que havia algo errado, porque esse tipo de coisa me dá arrepios. Mas estava muito ocupada pensando nos cílios enormes do Ray Singh. Tinha contado cada um deles na biblioteca, enquanto ele lia Abelardo e Heloisa, a mais seria tragédia de amor que já existiu. 

Não foi o senhor O'Dwyer, apesar dele parecer meio suspeito. O senhor O'Dwyer nunca machucou ninguém. A própria filha do senhor O'Dwyer morreu um ano e meio antes de mim. Ela tinha leucemia. Mas nunca a vi no meu céu. 

Meu assassino era um homem do nosso bairro. Tirei uma foto dele falando com meus pais sobre as flores do canteiro. Ia fotografar os arbustos e ele entrou. Ele apareceu do nada e estragou a foto. Ele estragou muitas coisas. 

Eu estava deslizando. Era isso que eu sentia. A vida estava me deixando. Mas não estava com medo. Então lembrei, que havia uma coisa que eu tinha que fazer. Um lugar em que eu tinha que estar.

A Holly disse que havia um céu maior que tudo que conhecíamos. Onde não havia milharal, nem lembranças. Nem túmulo. Mas eu ainda não estava olhando além. Eu ainda estava olhando para trás. 

Meu assassino começou a se sentir seguro. Ele sabia que as pessoas queriam prosseguir. Elas precisavam esquecer. Ele adorou esse pensamento. Ninguém estava olhando pra ele.Mas havia uma coisa que meu assassino não entendia. Ele não entendia o quanto um pai podia amar sua filha. Eu ainda estava com ele.

Eu não estava perdida, nem congelada, nem tinha partido. Eu estava viva, eu estava viva no meu mundo perfeito. 

Eu estava no horizonte azul, entre o céu e a terra. Os dias não mudavam. E toda noite eu tinha o mesmo sonho. O cheiro da terra úmida. O grito que ninguém ouvia. O som do meu coração batendo como um martelo debaixo da roupa. E depois os ouvia chamando. As vozes dos mortos. Eu queria segui-las.Para achar uma saída. Mas eu acabava sempre voltando para a mesma porta. E eu estava com medo. Sabia que se eu fosse lá, nunca mais sairia. 

O meu assassino podia reviver um momento por muito tempo. E ficava se alimentando da mesma lembrança. Ele era um animal, sem rosto. Infinito. Mas depois ele ia sentir, o vazio voltando. E a necessidade surgiria dentro dele de novo. 

Quando chegou o verão, ele percebeu que os namorados entravam no milharal. E começou a segui-los e a observar. 

Minha mãe foi o mais longe que conseguiu. Ela achou um trabalho em um pequeno pomar em Santa Rosa. Era um trabalho pesado, mas ela não se importava. Se alguém perguntava, ela dizia que tinha dois filhos.

E a Lindsey, que sempre disse que não acreditava em amor. Acabou encontrando-o.E aí estava, o momento que eu nunca teria. Minha irmã passou na minha frente. Ela estava crescendo. 

Eu ia sempre observar o Ray. Eu ficava no ar, em volta dele. Eu estava nas manhãs frias que ele passava com Ruth Connors. Aquela garota estranha e sobrenatural que aceitou facilmente a presença dos mortos entre os vivos. E, as vezes, o Ray pensava em mim. Mas ele começou a questionar, se já era hora de por essa lembrança de lado. Talvez fosse hora de me deixar partir. 

Um assassinato muda tudo. Quando era viva, nunca odiei ninguém. Mas agora o ódio era tudo que eu tinha. 

Ali eu soube que ele nunca desistiria de mim. Ele nunca me veria como uma morta. Eu era a filha dele. E ele era meu pai. E ele tinha me amado o máximo que podia. Eu tinha que deixa-lo ir. 

Sophie Cichetti. Pensilvânia. 1960. A proprietária da casa onde ele morou.
Jackie Meyer. Delaware. 1967. Tinha acabado de fazer 13 anos. Seu corpo foi achado numa vala ao lado da estrada.
Leah Fox. Delaware. 1969. Já estava morta quando ele afundou seu corpo no rio.
Lana Johnson. 1960. Condado de Bucks, Pensilvânia. Ele a atraiu ate uma cabana que ele havia construído.Ela foi a mais jovem, tinha 6 anos.
Flora Hernandez. Delaware. 1963. Ele só queria tocá-la, mas ela gritou. 
Denise Lee Ang. Connecticut. 1961. 13 anos. Estava esperando o pai fechar a loja quando desapareceu. Denise Lee Ang, que, ás vezes, gostava de ser chamado de Holly. 
Susie Salmon. 14 anos. Norristown, Pensilvânia. 1973. Assassinada num quartinho que ele construiu debaixo da terra. 

Eram esses os restos angelicais que tinham nascido na minha ausência. As conexões, as vezes, tênues, as vezes criadas com muito custo, mas com frequência magnificas que aconteceram depois de eu morrer. E eu comecei a ver as coisas de um jeito, que me permitia conceber o mundo sem mim. 

Quando minha mãe entrou no meu quarto, percebi que esse tempo todo eu estava esperando por ela. Eu esperei muito. Estava com medo que ela não viesse. 

       Ninguém percebe quando a gente vai embora. Quero dizer, o momento quando realmente decidimos partir. No máximo, podem sentir um sussurro ou a onde de um sussurro indo pra baixo. 

Meu sobrenome é Salmon, Salmão, igual ao peixe. Meu nome, Susie. Tinha 14 anos quando fui assassinada, em 6 de dezembro de 1973. Eu estive aqui por um momento e depois parti.  

     Desejo a vocês, uma vida longa e feliz.  

     

Pensamento rápido -


Não posso dizer que ainda não sofro. E estou cansada de me ver repetindo esta mesma frase. Eu queria poder mudá-la, queria poder mudar estes pensamentos angustiantes que me atormentam em minhas manhãs sem dormir. São poucas as pessoas que podem me entender, são poucas as pessoas que se sentem realmente sozinhas, sem ninguém por elas. O ruim de sermos assim? Quando nos apaixonamos, caímos totalmente dentro daquele pensamento imbecil que toma conta. Nós sentimos que estamos amando. Mas no fim, terminamos chorando por ficarmos em duvidas sobre o pensamento da outra pessoa. Eu já disse, a Day é desprezível, calculista e perfeccionista. Mas no fundo, ela e mais um monte de pessoas sabem que seu coração é frágil. E isso, de certa forma, é assustador pra ela.  

Decadência -

Nós devíamos enxergar ao que está a nossa frente. A nossa civilização está caindo, ela começa a decair a partir do momento em que a vida começa a ser uma obsessão. O ser humano, é o tolo da história. Vivemos felizes com o que criamos, com o que preservamos e idolatramos. Tudo tão simples. A afetividade nos domina, nos preenche. Enfim, não há recurso sem o sentimento. Nossa decadência é composta por duas modalidades: a sensação e a ideia. São através das sensações que nos entregamos ao mundo dos valores, são as idéias que nos permite um nada abstrato, em transformar conceitos em mitos. 
           Hoje em dia, as massas só manejam categorias vazias. Os mitos tornam-se novamente conceitos: a decadência. E as consequências se fazem sentir. Alcançou a delicadeza; mas não é estupidez daqueles que realizam as obras das grandes épocas?
        Quando uma sociedade, espreita sensações raras, chegamos a uma superioridade fatal. A decadência, é apenas ação da consciência. Um povo está prestes a morrer quando já não se tem forças para inventar. No fim das contas, os ídolos empalidecem, desaparecem e viram monstros desconhecidos. Também isto é a decadência. Mas se um desses monstros o vence, outro mundo se põe em movimento, rude, obscuro, intolerante ate que esgota seu Deus e se liberta dele. Pois eu acredito que o homem só é livre, quando seus Deuses miseráveis morrem. Somos eternos escravos. 

23:38

Eu resolvi mudar um pouco da minha vida cotidiana. Eu decidi rir, decidi curtir coisas que nunca imaginei que pudesse estar ao meu alcance. Compartilhei momentos, recordei momentos, revi pessoas. Tudo parecia tão irreal. Mas os pensamentos sempre voltam ao inicio. Agora a Day se vê, deitada no quarto ao lado, sem nenhum pensamento coerente. Ela volta em tudo que ela conseguiu viver, em tão pouco tempo. Ilusões, que daqui algumas horas serão águas passadas. Vou sair deste lugar, nunca mais querendo voltar. Vou ir para um lugar, onde eu não quero chegar. Como eu queria ficar no meio, ali, parada. Esses flashes que minha mente se torna, parece que são pequenas armadilhas que meu coração me dá. Quando é que vou me sentir realmente bem? No ponto máximo, perto de uma história feliz? Felicidade é uma estatística. No fim das contas, a Day termina naquele mesmo cenário, na frente da lareira, com uma bebida de sua preferência, e pra enfeitar, um pequeno livro da Agatha C. Talvez seja a hora da Day partir, mas ela nunca poderia imaginar. 
Será que você sempre pensa em mim?
Em algum lugar, no seu mundo?
As memórias parecem me rasgar, me fazem chorar
A única que vai sempre te esperar
Para tudo o que vai ser.


Eu te amo agora
Eu te odeio agora
E sei que vou sentir sua falta quando você me deixar
Todas as vezes que rimos
As cicatrizes que você vai deixar
Sei que vou sentir sua falta mais que tudo 


Ao lado da água
A grama grande onde eu descanso quando penso
As noites que eu choro pra dormir
E no mês de julho, irei lembrar
Vou surtar de alguma forma
Lembrar de tudo o que falamos
e de todos os sonhos que desejei para nós


Te imagino em um lugar
Sem nenhum cuidado
Sozinho como eu
Naquela mesma sintonia que me faz vibrar...

I'm afraid ;x

                 - Eu já pensei em explicar sobre o medo, ou pelo menos tentar. Eu diria que talvez os tenhamos para mostrar para nós mesmos que no final das contas somos seres humanos. Só pense em como os humanos seriam não tendo medo de nada, não teríamos motivos para ultrapassar o que nos aflige. Creio que não teríamos desafios, não teríamos o tão desejado calafrio nos momentos de nervoso, e isso me faz enxergar uma sociedade tão monótona.
                  O medo por incrível que pareça pode mudar tantas coisas. Isso me faz chegar a conclusão de que ele nos transforma. Não acredito que sejam os pensamentos bons, os acontecimentos felizes que nos movimenta. Atrás do que todo mundo pensa, há sempre uma verdade. Talvez essa verdade sejam nossas lágrimas, causadas pelas dores e pelo medo de não conseguir superar essas dores. 
                        Quando não conseguimos, não vamos estar na mesma sintonia que os outros, tudo vai estar interligado na sua mente. O mundo dos humanos não é o mesmo que o teu, pois você está em uma dimensão maior, passou para uma fase estranha.
               Se você consegue superar, você tenta se olhar no espelho e procurar em você a guerreira que todo mundo diz, mas tudo o que você vê em seus olhos são ramificações do passado, marcas que só você enxerga.
         Eu sei, eu entendo, é difícil compreender que o medo causa tanta reviravolta na minha mente. E antes que e me esqueça, tenho medo do escuro, não gosto do vácuo, ele me leva para muitos lugares que não quero estar. E torce, e retorce o pouco de força que ainda me resta.  

.-.

Vi este perseguir tal meta e aquele tal outra, vi os homens fascinados por objetos díspares, sob o encanto de projetos e de senhos ao mesmo tempo vis e indefiníveis. Analisando cada caso isoladamente para descobrir as razões de tanto fervor desperdiçado, compreendi o sem-sentido de todo festo e de todo esforço. Existe uma só vida que não esteja impregnada dos erros que fazem viver? Existe só uma vida clara, transparente, sem raízes humilhantes, sem motivos inventados, sem os mitos surgidos dos desejos? Onde está o ato puro de toda utilidade:  sol que abomine a incandescência, anjo que um universo sem pé, ou verme ocioso em um mundo abandonado à imortalidade? Quis defender-,e contra todos os homens, reagir contra sua loucura, descobrir sua orgiem; escutei, vi e tive medo. Medo de agir pelo mesmos motivos ou por qualquer outro motivo, de crer nos mesmo fantasmas ou em qualquer outro fantasma, de deixar-me afogar pelas mesmas embriaguezes ou por qualquer outra embriaguez; medo, emfim, de delirar em comum e de expirar em uma multidão de êxtase. Eu sabia que ao separar-me de uma pessoa despojara-me de um erro, que estava pobre da ilusão que lhe deixava...
          Suas palavras febris o revelavam prisioneiro de uma evidência absoluta para ela e irrisória para mim; ao contato de seu absurdo, despojava-me do meu... A quem aderir sem o sentimento de enganar-se e sem erubescer? Só pode justificar-se aquele que pratica, com plena consciência, o disparate necessário para qualquer ato, e que não embeleza com nenhum sonho a ficção a que se entrega, do mesmo que só se pode admirar um herói que morre sem convicção, tanto mais disposto ao sacrifício quanto entreviu seu fundo.
               Quanto aos amantes, seriam odiosos se no meio de suas caretas o pressentimento de morte não os roçasse. É perturbador pensar que levamos para o tumulo nosso segredo - nossa ilusão - que não sobrevivemos ao erro que vivificava nosso alento, que excetuando as prostitutas e os céticos todos se perdem na mentira, porque não adivinham a equivalência, na nulidade, das volúpias e das verdades. 
               Quis suprimir em mim as razões que os homens invocam para existir e para agir. Quis tornar-me invisivelmente normal - e eis - me aqui, sabendo o quanto os normais são tão idiotas e vazios.  

13:10

O meu sonho, como me mostra os seres diferentes do que são. O mistério? O olhar... Todo o universo esta nele, já que ele o vê, já que ele o reflete. Contém o universo, as coisas e os seres, as florestas e os oceanos... e nele há ainda algo a mais, a alma, há o que o homem pensa, o homem que ama, o homem que ri, o homem que sofre! Sim, a alma tem a cor do olhar.
           O olhar de quem nos ama, pensem nele! Bebe a vida aparente para alimentar o pensamento. Bebe o mundo, a cor, o movimento, os livros, os quadros, tudo o que é belo e o que é feio, e transforma tudo isso em idéias. E quando nos olha, dar-nos a sensação de uma felicidade que não é desta terra. faz-nos presentes o que sempre ignoramos! Faz-nos compreender que as realidade dos nossos sonhos não passam de miseráveis restos. 

André Luis de Oliveira Pena

Eu achei que uma palavra fosse aparecer, para eu poder o simplificar sem precisar de gestos, já que elas são tudo o que me resta. Quando li a poesia, eu soube que fosse pra mim e me emocionei.  



Estou apavorado,
Trêmulo,atordoado.
Não sei da onde vem o medo,
Não sei da onde brotam os pensamentos,
Não sei como abalaste meus sentimentos
Não sei...
O veneno mais doce ,
Prefiro a morte,do que passar a vida sem provar a gota
Que escorre afoita,a congelar a alma a doer o peito.
Preciso de algo,de alguem que nem sei quem
Fez de mim escravo do amor
E hoje sou teu servo,por toda uma eternidade
Misteriosa,não há como desvendar teus enigmas.
A mais pura rosa,
Não sente remorso por ter me aplicado tal veneno?
Será que não sabes que a cada dia isso me mata por dentro?
Sim... ela sabe. e lhe agrada.
Minha mente é um abrigo de memorias
Vivendo com ela,perfeitas historias
Que não passam de pensamentos...
Não posso tocar o alvo dos meus desejos
E sei que sozinho sofro.
Sei que por mim nada sente .
Mas passei a amar-te assim,de repente
Comparo isso a um terremoto.
De repente chega,surpreende
E os destroços,estão no meu peito.
Que sangra,que ferve,que morre com este veneno.
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