Vai fazer praticamente 5 dias que eu não durmo. Não é algo normal, eu sei. Eu posso precisar de uma ajuda e não estar sabendo. Embora eu tente dormir, é como se eu pudesse ouvir ecos toda vez que eu deito. Esta falta de sono exacerbada tem mostrado para mim o quanto um ser humano pode ser indeciso perante ao que lhe trás medo. Eu quero dormir, sinto meu corpo implorando, porém não quero terminar como da ultima vez. E é nessa parte que entra a minha fragilidade.
Não afirmo aqui, que entendo sobre estes dois fatores citados acima: Indecisão e Medo. Acredito que, são duas coisas que não poderemos entender completamente durante toda nossa vida. Porque somos indecisos? Ou, porque temos medo? São incertezas de um determinado tempo. Tenho irrevogavelmente a vontade de compreender, de super entender tudo o que há comigo agora. O porquê de eu não estar conseguindo chorar, o porquê de eu estar extremamente fria com pessoas que eu deveria mostrar afeto. Por estes dias, eu tenho tentado encontrar a Dayane que fazia parte de mim.
Não é um texto dramático ou melancólico. Eu não o fiz com este intuito. É apenas um curto relato, relativamente curto, de uma garota que tem buscado resposta através destas noites. Noites longas estas, que não deixam-me descansar.
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