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André Luis de Oliveira Pena

Eu achei que uma palavra fosse aparecer, para eu poder o simplificar sem precisar de gestos, já que elas são tudo o que me resta. Quando li a poesia, eu soube que fosse pra mim e me emocionei.  



Estou apavorado,
Trêmulo,atordoado.
Não sei da onde vem o medo,
Não sei da onde brotam os pensamentos,
Não sei como abalaste meus sentimentos
Não sei...
O veneno mais doce ,
Prefiro a morte,do que passar a vida sem provar a gota
Que escorre afoita,a congelar a alma a doer o peito.
Preciso de algo,de alguem que nem sei quem
Fez de mim escravo do amor
E hoje sou teu servo,por toda uma eternidade
Misteriosa,não há como desvendar teus enigmas.
A mais pura rosa,
Não sente remorso por ter me aplicado tal veneno?
Será que não sabes que a cada dia isso me mata por dentro?
Sim... ela sabe. e lhe agrada.
Minha mente é um abrigo de memorias
Vivendo com ela,perfeitas historias
Que não passam de pensamentos...
Não posso tocar o alvo dos meus desejos
E sei que sozinho sofro.
Sei que por mim nada sente .
Mas passei a amar-te assim,de repente
Comparo isso a um terremoto.
De repente chega,surpreende
E os destroços,estão no meu peito.
Que sangra,que ferve,que morre com este veneno.

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